7 em cada 10 portugueses querem passaporte sanitário para viajar este ano
Muito se tem falado no passaporte de imunidade e a maioria dos portugueses pretende obter este “green card” que permitirá viajar pela Europa sem restrições. Um estudo da Revolut conclui que, embora as intenções se dividam entre os que querem viajar este ano e os que pretendem ficar pelo país a passar férias, a verdade é que a maioria planeia ter este passaporte.
Cerca de um terço dos portugueses planeiam ir para fora nos próximos meses, enquanto 25% admitem passar férias apenas em Portugal este ano. 30% dos inquiridos querem ter a possibilidade de viajar tanto em território nacional como fora dele, sendo que 76% gostavam de viajar para fora do país em breve, enquanto 12% admitem que só o farão quando a pandemia terminar.
Um fator importante para muitos é o plano de vacinação, com 68% dos inquiridos portugueses a admitirem querer um passaporte de imunidade para poder viajar sem restrições. Enquanto isso, 11% não têm interesse neste documento e 21% ainda não têm uma opinião formada sobre o tema.
Na hora de escolher onde ficar, 64% dos respondentes vão privilegiar estadias em hotéis, enquanto 25% vão optar por espaços privados ou alojamentos locais. 60% recorrerão ainda a meios de transporte privados e 77% optarão por meios de pagamento eletrónicos. Destaque ainda para cerca de 47% dos clientes que terão em consideração os sistemas de saúde dos locais que pretendem visitar.
Quanto ao tipo de férias pensadas para este ano, 63% dos portugueses farão umas férias diferentes do habitual devido à pandemia ou farão essa planificação de forma cuidadosa. 19% reconhecem que ainda não pensaram os planos para as próximas férias, essencialmente, devido à pandemia.
Férias em família são uma opção para 21% dos portugueses, enquanto a praia concentra 17% das escolhas. 13% dos inquiridos farão uma escapadela numa cidade e 10% vão optar por férias festivas. As férias a solo (7,5%), de aventura (6%), na natureza (6,5%), retiros (6%) ou cruzeiros (3%) são outras opções.
O estudo feito pela Revolut inquiriu mais de 12 mil pessoas em mais de dez países, das quais mais de 1.000 são clientes portugueses.
Ademar Dias