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Natal em família ainda não será 'normal' pois maioria não se sente segura

A esmagadora maioria das famílias portuguesas (81%) reconhece que ainda não se sente segura a celebrar o Natal e 45,1% admite não reunir família ou amigos durante a consoada, revela um inquérito da APP Fixando, junto de 5.670 clientes, realizado entre os dias 1 e 14 de dezembro.

O inquérito conclui que o aumento do número de casos Covid-19 nas últimas semanas e o surgimento da nova variante Ómicron (que aparenta ser mais contagiosa) estão na base deste travão na passagem de um Natal ‘normal’ em família.

Só 15,7% dos inquiridos admitiu que pretende juntar mais de 10 pessoas durante a consoada, com 39,1% a não ultrapassar os cinco elementos da família e 8,9% a admitir passar o Natal sozinho.

Por outro lado, de acordo com o inquérito em causa, cerca de 31% afirma ainda que irá celebrar o Natal apenas com o seu agregado familiar, havendo portugueses que vão optar por não realizar as habituais celebrações familiares de Natal (10,5%).

 

Incerteza financeira marca quadra

No que toca aos gastos relativos a esta quadra, o inquérito conclui que os portugueses vão gastar, em média, 105 euros na consoada e no almoço de Natal, com cerca de 93% das famílias a optar por cozinhar em casa. Apenas 1,25% admitiu realizar alguma das refeições de Natal fora de casa (restaurante).

Por fim, o inquérito sublinha que a "incerteza financeira" que a pandemia provocou se faz sentir também no dinheiro que os portugueses vão usar em prendas, sendo que cada português vai gastar em média 150 euros em presentes, menos 57 que em 2020.

Este inquérito sustenta os dados do estudo da OLX divulgado esta segunda-feira, que aponta que a maior parte dos consumidores portugueses planeia gastar entre 50 e 200 euros em presentes de Natal este ano e a grande maioria (80%) vai permanecer em casa na época festiva. 

Ademar Dias

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