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Tavira: "Outono na Aldeia" termina com The Legendary Tigerman

The Legendary Tigerman é o alter ego de Paulo Furtado.

Inspirado no velho formato de one-man-band nascido nas margens do Delta do Mississipi, é um conceito adaptado e vivido no Século XXI, com uma estética muito particular – ao formato analógico tradicional (bombo, prato de choque, guitarra) juntam-se, sem pudor, soluções electrónicas.

O Tigerman vive sobretudo no palco e realiza regularmente Digressões em vários Países – Portugal, Espanha, França (foi o o primeiro português a actuar no Festival Trans Musicales de Rennes, importante rampa de lançamento a nível europeu), Suiça, Alemanha, Bélgica, Inglaterra, EUA, Japão (Fuji Rock Festival – 7 Espectáculos em três dias, no maior Festival do mundo), Brasil, México, China.

Em Portugal, é, em 2008, um dos convidados especiais do Festival Rock In Rio Lisboa.

Em 2010, no Festival Alive! torna-se o primeiro Artista Português a programar uma noite e apresentar na integra um Álbum num Festival – no Espectáculo do Legendary Tigerman na “Femina Night” participaram todas as convidadas do Álbum. Nessa mesma noite, as convidadas apresentaram Espectáculos em nome próprio com as respectivas Bandas.

Em Janeiro de 2011, chega a consagração nos Coliseus de Lisboa e Porto: duas salas esgotadas, um naipe de convidados invejável e dois Espectáculos inesquecíveis.

Mas, The Legendary Tigerman não é só um projecto musical – aqui, a imagem, através (sobretudo) do cinema e da fotografia são tão importantes como a música.

A história de The Legendary Tigerman começa com 3 Álbuns – entre 2001 e 2006 – Naked Blues (2001); Fuck Christmas, I Got the Blues (2003); Masquerade (2006) – todos com distribuição internacional. Pelo meio, o Livro + CD In Cold Blood.

O Álbum Femina vê a luz do dia em Setembro de 2009, foi Disco do Ano, atingiu o Galardão de Platina e vendeu até hoje mais de 22.000 unidades em Portugal.

Foi editado em Espanha (um dos Discos do Ano 2010 para o El Pais), França (incluído nas listas dos melhores Discos do Ano 2010 para as revistas Les Inrockuptibles, Rock & Folk e Telerama), Suiça, Bélgica, Alemanha, Itália, Holanda, EUA e Canadá.

Femina é um disco centrado no universo feminino em que apenas as mulheres participam no mundo de Tigerman. Asia Argento, Peaches, Lisa Kekaula, Becky Lee, Phoebe Killdeer, Cibelle, Maria de Medeiros, Rita Redshoes, Claúdia Efe, Mafalda Nascimento e Cais Sodré Cabaret dão a voz em Femina.

Com Femina The Legendary Tigerman assume-se como um dos artistas maiores de Portugal e um emerging act na Europa.

Março de 2014 ficou marcado pela edição de True, o 5o Álbum de estúdio de Legendary Tigerman.

Muito mais escuro, muito mais complexo... É rock’n’roll com orquestrações, sopros, piano e uma segunda bateria.

Depois de 99 concertos em 2014 – entre a Europa, Brasil, México e China – o ano de 2015 trouxe a consagração para o one man band mais prolífico da Europa. Quem se vai esquecer do mítico concerto de Paredes de Coura ou de 4 ZDBs esgotadas para o habitual Fuck Christmas? Seguramente ficará na memória de todos os que assistiram.

Em 2016 começaram as gravações do sucessor de “True”.

No dia 19 de Janeiro de 2018, chegou o dia. MISFIT, o sexto álbum de originais de THE LEGENDARY TIGERMAN, chegou às lojas numa edição mundial Sony Music em formato

CD duplo e DVD.

O sucessor de “True” foi gravado no fim de 2016, no mítico estúdio Rancho de La Luna, tendo sido produzido por Paulo Furtado e co-produzido e misturado por Johnny Hostile, que trabalha regularmente com as Savages, enquanto a masterização ficou por conta de John Davis (Nick Cave, Royal Blood, Led Zeppelin).

MISFIT assume-se como um ponto de viragem no percurso de Paulo Furtado, já que é o primeiro álbum em que abandona o formato one man band e conta com a participação de Paulo Segadães na bateria e João Cabrita no saxofone barítono, elementos que se tornaram, primeiro, presença indispensável na digressão do anterior “True” e, finalmente, companheiros a tempo inteiro na arte e no ofício de THE LEGENDARY TIGERMAN, sendo que a digressão do actual MISFIT conta ainda com o contributo do baixo de Filipe Rocha.

As aparições como one man band tornam-se portanto raras e muito especiais, marcando, muito pontualmente, um regresso a um formato muito querido de Paulo Furtado que fará sempre parte da história de The Legendary Tigerman.

 

www.thelegendarytigerman.com

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Ademar Dias

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