UAlg celebra aniversário com Concerto da Orquestra Clássica do Sul
Neste dia 11 de dezembro, às 21h00, irá realizar-se, no grande auditório de Gambelas, um Concerto da Orquestra Clássica do Sul, integrado nas comemorações do Dia da Universidade do Algarve.
Sob a direção de Rui Pinheiro, o concerto será dedicado ao tema “A propósito dos 200 anos da morte de Napoleão”.
A entrada é livre, mas sujeita à lotação da sala reduzida a 50%. Devido às restrições impostas pela Direção Geral da Saúde perante o contexto de pandemia por COVID-19, será obrigatório o uso de máscara e apresentação de certificado digital ou teste negativo Covid-19, validado nos termos legais da resolução do conselho de ministros.
Informações: +351 289 800 073
Programa
L. SOLDADO
Eu.rope
L. BEETHOVEN (1770 - 1827)
Sinfonia nº 3 “Heróica”
I. Allegro con brio
II. Marcia funebre: Adagio assai em dó menor
III. Scherzo: Allegro vivace
IV. Finale: Allegro molto
Maestro Titular: Rui Pinheiro
Duração: 60 minutos
Sinopse
Napoleão Bonaparte dominou os assuntos europeus e globais por mais de uma década enquanto liderava a França contra uma série de coalizões nas guerras Napoleónicas. A propósito dos 200 anos da sua morte, este concerto junta duas obras que nos trazem à memória esses tempos da História.
Notas ao Programa
“Eu.rope” é uma obra de Luís Soldado, compositor que em 2017 foi associado da Orquestra Clássica do Sul e que, nesse mesmo ano, a estreou no concerto inaugural do Festival Internacional de Música do Algarve (FIMA). Nesta obra, o autor faz uma reflexão sobre o que é ser europeu num mundo globalizado, e de como a Europa terá de olhar para a sua herança cultural e intelectual de forma a se reinventar.
“Uma sinfonia heróica composta para celebrar a memória de um grande homem” lê-se na inscrição da primeira publicação da Terceira Sinfonia de L. Beethoven. Este admirava os ideais da Revolução Francesa e encarava Napoleão Bonaparte como se fosse a sua personificação. Por essa razão, teve a intenção de lhe dedicar uma sinfonia a que deu o nome inicial de “Bonaparte”. No entanto, mudou de ideias quando este foi auto-declarado imperador e, após um ataque de fúria por considerar que este se viria a tornar um tirano, riscou o nome de Bonaparte do título da obra, alterando-o para Sinfonia Eroica. “Heróica”, em português, marca o momento de viragem do Classicismo para o Romantismo, dada a sua abrangência emocional.
Ademar Dias