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Festival de Florestas Marinhas contou com mais de 100 participantes nacionais e internacionais

O primeiro Festival das Florestas Marinhas, organizado pelo Centro de Ciências do Mar (CCMAR) e pela Universidade do Algarve, decorreu em Vila do Bispo e em Sagres e contou com mais de 100 participantes nacionais e internacionais de países como Espanha, Brasil, Reino Unido, Polónia, Itália e Holanda.

As atividades incluíram visitas e trabalho de campo na zona costeira entre marés, recolha e observação de algas e identificação de espécies, palestras dinâmicas e interativas para divulgar os usos e aplicações das algas marinhas em áreas como: arte, culinária, agricultura, tecnologia sustentável e conservação.

Esta iniciativa de ciência cidadã visa aproximar mais a comunidade algarvia do conhecimento científico sobre as comunidades marinhas, que não são visíveis no nosso dia a dia, como as florestas submersas no oceano, mas que albergam uma biodiversidade emblemática na zona de Sagres e que urge proteger.

Coordenada por Ester Serrão, docente da Universidade do Algarve e investigadora do CCMAR, a iniciativa teve grande adesão na comunidade local (famílias, escolas e associações), que manifestou bastante interesse no festival e nas atividades proporcionadas.

O evento, inserido no programa financiado pelo PRR impulsos Jovem e Adulto FOSTEAM@SOUTH (https://www.ualg.pt/impulsos-prr-descricao-do-projeto), contou com o apoio de 12 voluntários, com uma parceria estabelecida com a DOCAPESCA, o suporte essencial do Município de Vila do Bispo, bem como o apoio da Marinha Portuguesa.

Segundo Alexandra Teodósio, vice-reitora para a Internacionalização e Desenvolvimento Sustentável e responsável na UAlg pelo projeto PRR Impulsos FOSTEAM, na componente OCEAN@SOUTH, que também conta com a participação do consórcio Campus Sul, este evento pretende tornar-se num festival regular em Sagres. “Desta forma, para além de apoio a atividades de formação e investigação, poderá celebrar-se a beleza da vida subaquática tornando-a acessível a todos”. Na sua opinião, “tal só é possível com as parcerias da Universidade do Algarve, Câmara Municipal de Vila do Bispo e DOCAPESCA , que são cruciais para o desenvolvimento das instalações da UAlg no Porto da Baleeira”.

Ademar Dias

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